Nazaré vista do Monte de S. Brás (Agosto de 2008)
Agora que o ano de 2009 já começou, faço um balanço do que foi o passado, para não deixar completamente em branco o tempo que correu, enquanto este meu espaço esteve moribundo…
Durante esse tempo tive o meu primeiro emprego (sem contar com explicações esporádicas), onde fiz muito pão e passei muito tempo a caminhar dum lado para o outro, entre duas salas imensas cheias de experiências, onde cada intervenção era uma festa… isto dito desta forma e parece um misto de padaria com laboratório… mas não… foi a Fábrica da Ciência em Aveiro!
Assim por breves meses que passaram a correr, voltei à cidade dos moliceiros, dos ovos-moles, da ria, do sal e de um pôr-do-sol que enche as salinas de tons alaranjados, que só quem viveu em Aveiro sabe sentir… E para tornar esses meses ainda mais especiais, tornei a passear pelas suas ruas de mãos dadas…
Depois vieram as férias… na cidade que eterniza o amor de D. Pedro e D. Inês… com praia feita onde as pessoas falam a cantar e onde este ano apostei numas férias geológicas… Geologia de Verão na Nazaré…
Descer do Sítio da Nazaré até à Praia do Norte foi uma aventura daquelas… e subir de novo ao Monte S. Brás também…(quem foi comigo sabe a aventura que para mim foi) mas deu para lembrar de uns temas arrumados na gaveta Geologia Regional… (ai ai!!!)
Acabaram as férias e estive um tempo na cidade pequena encaixada entre o verde das serras (a minha)… na expectativa…
Até que um dia numa lista cheia de nomes aparece o meu com uma escola na frente… a minha primeira escola… que não consigo sentir como primeira, porque não fui professora…
Estive um mês em S. João da Madeira… numa escola cheia de recursos… mas que não precisava de mim…
Esse mês acabou e em menos de nada… lá vim eu para aquela que sinto como a minha primeira escola, com os meus primeiros meninos… onde de facto sou a professora nova nova (não foi erro… é carinhosamente propositado)…
Oliveira do Douro é assim o meu porto de abrigo por uns bons meses…
Quanto a distâncias que gostaria de ver reduzidas… continuo a lembrar sempre que “O amor é o que faz da distância um salto de duende” (José Jorge Letria in O Amor o que é?)
E foi assim… o tempo em que parece que por aqui dormi...
Saudações saltitantes!
readmore »»