sábado, 25 de agosto de 2007

Ao longe… as férias…


É na distância que residem as recordações.
Trazidas por um vento que vem de longe…
É o cheiro ao mar na maré baixa,
Com os mexilhões em montículos apertados nas rochas,
As anémonas fechadas à espera de serem beijadas p’lo mar
Recebendo-o com os seus tentáculos, num ligeiro abraço,
Enquanto as olhamos no passeio de fim de tarde,
Já debaixo de um Sol em despedida...
São as cores das ruas apertadas da Nazaré,
O falar cantado das suas gentes, de tabuleta em punho
Sempre à espera…
É o balir das ovelhas na cerca logo pela manhã,
Envolvido nos raios de um novo dia que começa…
São os cheiros, as cores, os sons…
De dias que passam fugazes, quando a distância é nula…
Recordações intensificadas pelo crepúsculo já adiantado
Colorido de verde, com cheiro a matas e o som dos cães
A reclamar das pessoas que passam.


E foram assim as minhas férias...


Saudações pianissimas!

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